quinta-feira, 30 de abril de 2009

Josué e o Anjo do Senhor


"Deus me mostrou o Sumo Sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do Senhor, e Satanás estava a sua mão direita para se lhe opor" Zacarias 3:1

O povo de Israel, na condição de família escolhida de Deus para preservar e ensinar o conhecimento de Deus ao nosso mundo foi objeto especial da ira e da maldade de Satanás. Ele agiu com toda sua inteligência e astúcia para tornar a transgressão da Lei de Deus uma coisa normal ou no mínimo justificável dentre os filhos de Jacó. Os pecados do povo de Deus haviam sido a causa do cativeiro e agora, quando o templo estava sendo reconstruído, o povo deveria resistir ao mal e crescer em comunhão com seu Criador e para impedir essa aproximação é que Satanás trabalhava nessa ocasião. Deus não abandonou seu povo, nem no cativeiro e estava com eles na obra que eles faziam para sua Honra e glória e consolou seu povo com “palavras boas” (Zc 1:13).
Em visão, o profeta Zacarias viu o Sumo Sacerdote Josué vestido de trajes sujos (Zc 3:3) e o Diabo estava a sua mão direita para se lhe opor (Zc 3:1). As sujeiras nos trajes de Josué eram o símbolo de seus próprios pecados e dos pecados de todo o povo que ele representava diante de Deus na condição de Sumo Sacerdote. Ele, entretanto, não nega e nem minimiza os pecados de Israel, mas está diante de Deus em favor de um povo arrependido e confiante na graça infinita e misericórdia infalível do Senhor. Zacarias era impotente para vencer a Satanás e então o Anjo do Senhor entra em cena e reduz o adversário da humanidade ao silêncio: “O Senhor te repreende, ó Satanás. Sim, o Senhor que escolheu Jerusalém te repreende; não é este um tição tirado do fogo” (Zc 3:2).
Por mais ardentes e poderosas que fossem as conseqüências dos pecados, pelos quais Satanás fazia sofrer o povo de Deus, eles não foram abandonados e agora era chegado o momento de sua libertação. Eles seriam aceitos por Deus, em Cristo, e construiriam seu templo em Jerusalém para louvor do seu Santo nome. Pela obra da Graça de Deus foram tiradas as vestes sujas e contaminadas do Sumo Sacerdote e ele estava agora, na presença do Anjo do Senhor, limpo (Zc 3:4-5). A obra feita em favor de Josué simboliza a obra feita por Cristo na vida de todos que lhe amam sinceramente. Justificados pela fé no sangue derramado em favor deles para remissão de todos os seus pecados. Estão limpos diante de Deus.

As bênçãos de Deus para Josué, como para nós, foram prometidas sob condição de fidelidade amorosa e desinteressada. Nessa vida e na vida porvir Josué viveria na presença de Deus em santidade pelo Poder do Senhor que fez toda iniqüidade “passar” de seu servo (Zc 3:4) por sua Graça maravilhosa. A experiência da maldade do Diabo e da justificação e salvação pela graça mediante a fé serão a tônica da experiência espiritual de todos os que enfrentarão os últimos momentos da história neste mundo.

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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Os dias da Rainha Ester


Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus o socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha? 
 Ester 4:14

Com o decreto de Ciro para a reconstrução do templo em Jerusalém, aproximadamente 50 mil israelitas voltaram para a terra de Judá, mas esse número era pouquíssimo em comparação com os milhares de Judeus que ficaram nas terras de seu cativeiro, agora no império Medo-Persa. Pelo menos vinte anos depois do primeiro decreto para o retorno dos judeus à terra santa foi expedido outro decreto favorável e todo o povo foi exortado a voltar para a terra que Deus havia lhes dado. Porém o povo não queria empreender a difícil viagem de volta e a tarefa da reconstrução das cidades desoladas e de suas vidas em si.
Eles estavam satisfeitos com a aparente prosperidade de suas vidas nas terras do Norte e longes da terra de israel. O rei do império da época foi sucedido por Xerxes, o Grande, e os judeus que recusaram ouvir a voz de Deus através de seus profetas deveria enfrentar uma crise da qual poderiam ter escapado se tivessem voltado a terra de seus pais segundo a palavra do Senhor. Por intermédio de Hamã Satanás trabalhou para destruir completamente o povo de Deus acomodado e rebelde.
Por ódio a um Judeu esse homem intentou destruir todos os judeus da face da terra. Mardoqueu, o judeu objeto do ódio de Hamã, não lhe fizera nenhum mal, mas recusara-se a se inclinar perante ele. Esse ato de reverencia só devia ser prestado a Deus, mas ignorante das verdades espirituais e envaidecido pelo orgulho humano e instigado por Satanás Hamã odiou e planejou mal a Mardoqueu e a todo o seu povo (Et 3:6).
Houve uma conspiração e o Rei Xerxes foi envolvido por ela e agora, de posse de plenos poderes, Hamã tratou de levar seu plano adiante (Et 3:7-15). O decreto de morte era contra todos os judeus em todas as províncias do império e foi determinado um dia específico no qual o decreto deveria ser cumprido. O povo judeu estava perplexo e buscou ao Senhor por auxílio (Et 4:3). Um decreto dos medos e persas não podia ser revogado e dificílima era a situação, aparentemente não havia esperança. Somente um poder maior que o poder humano podia livrar os judeus do extermínio da face da terra. Ester havia sido escolhida como rainha e para aquele tempo ela era essencial naquela posição (Et 4:14).
A crise só poderia ser eficazmente enfrentada com urgente e inteligente ação. Mas a sabedoria humana seria insuficiente para resolver o problema. Um jejum foi proclamado entre todos os judeus da cidade de Susã em favor de Ester, pois esta iria à presença do rei mesmo com o perigo da própria vida e reivindicaria a vida de seu povo (Et 4:16).Toda a situação a partir dessa atitude do povo foi de maravilhosa intervenção de Deus para libertação de seu povo (Et 5-10). Assim o Senhor promete fazer sempre que seu povo o buscar em oração sincera.

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A visão do candelabro de ouro


Tornou o anjo que falava comigo e me despertou como a um homem que é despertado do sono e me perguntou: "Que vês?" Zacarias 4:1

Imediatamente a visão do Sumo Sacerdote e de Anjo do Senhor, Zacarias teve a visão do Candelabro descrita em seu livro no capítulo 4. Nessa visão existem duas oliveiras que vertem azeito dourado através dos tubos do castiçal. É-nos ensinado que a luz e a verdade de Deus são espalhadas ao mundo através dos ungidos do Senhor que vivem na presença do Santo e assim o mundo é iluminado, abençoado e refrigerado pelo conhecimento da glória e do amor de Deus.
Zorobabel trabalhava em várias áreas e atividades da reconstrução do templo de Deus em Jerusalém segundo a Palavra do Senhor. Apesar de todas as dificuldades, simbolizadas por uma grande montanha (Zc 4:7), o obra dos servos de Deus prosperaria e os obstáculos seriam reduzidos a nada.

Na história da igreja as dificuldades e problemas seriam constantes e impossíveis de serem vencidos pelos olhos humanos, mas aquele que comprou sua igreja com sangue a protegeu e guardou de toda obra de Satanás. Pela fé todas as coisas lícitas e em harmonia com a Palavra de Deus seriam possíveis aos fiéis (Mt17:20).
A vontade de Deus se tornará clara na hora certa na vida daqueles que perseverarem em seguir a luz que possuem pela Palavra e Espírito do Senhor, basta que eles não desanimem nem desfaleçam. A igreja foi instituída por Deus e o poder humano é frágil para detê-la ou impedi-la de progredir ou crescer no conhecimento e na graça de Deus.

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dificuldades


"Assim diz o Senhor dos exércitos: Com Grande Zelo estou zelando por Jerusalém e por Sião. E com grandíssima ira estou irado contra as nações em descanso. Por que estando Eu um pouco desgostoso, eles auxiliaram no mal. Portanto, assim diz o Senhor: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia, a minha casa será nela edificada" Zacarias 1:12-16


Os samaritanos habitavam próximos dos israelitas que tinham sido divinamente encarregados da obra de reconstrução do templo em Jerusalém. Esse povo era resultado da união de israelitas com povos pagãos e conquanto professassem crer, conhecer e servir o Deus Vivo, eram inclinados à idolatria e sincretismo religioso. Durante o período subseqüente, esse povo viria a ser conhecido como os “inimigos de Judá e de Benjamin”. Ouvindo a história do livramento do povo do cativeiro e de sua disposição de reerguer o templo de Deus, eles se ofereceram para participar dessa importante realização para Glória do Único Deus Verdadeiro.
O convite de ajuda foi rejeitado, somente os designados por Deus, e pertencentes ao povo não misturado com as nações gentílicas deveriam fazer essa obra, ordenada pelo Rei Ciro (Ed 4:3). Os samaritanos haviam declarado que buscariam o Deus de Israel (Ed 4:2) e que ajudariam na construção do templo, mas os israelitas perceberam a insinceridade deles e que sua aparente boa vontade poderia introduzir as raízes da idolatria entre o povo de Deus, que estava necessitando se afastar de tudo que lhe pudesse contaminar e afastar de Deus. Os samaritanos eram resultado de uma mistura que Deus não aprovava para o povo de Israel (Dt 7:2-4).
Os samaritanos não seriam abandonados por Deus, mas apenas não poderiam se empenhar em sua obra de forma ativa como desejavam (Dt 4:23-29). Zorobabel e o povo conheciam as palavras do Senhor a respeito da proibição de se unirem aos idólatras e eles não permitiriam isso (Dt 7:2). A separação entre o povo de Deus e todos os outros povos deveria ser distinta para que todos pudessem ver a santidade de Deus em seu verdadeiro povo e então as nações teriam de quem buscar conhecimento de Deus para salvação. Se misturar com um povo que não pratica a verdade apesar de conhecer a vontade de Deus é sempre perigoso demais. Nunca devemos entrar em aliança com quem não ama ou teme a Deus.
Os piores inimigos da verdade não são seus cruéis e declarados inimigos, porém aqueles que fazem a obra de Satanás com palavras amigáveis e com propostas nem sempre ruins a primeira vista. Devemos todos estar atentos contra esse tipo de influência. A obra daqueles que diziam querer ajudar então se revela em sua verdadeira natureza e a inimizade dos idólatras era patente (Ed 4:4-5), mas a obra avançava a despeito das dificuldades. Satanás trabalha pesadamente contra o povo de Israel, mas mais poderosos eram aqueles que trabalhavam pelo povo amado e escolhido do Senhor. Esse tempo foi de maravilhosas oportunidades e bênçãos ao povo de Deus e os mais altos instrumentos do céu estavam em operação para garantir o sucesso de seus empreendimentos e o povo deveria aproveitar essa situação mediante tenaz esforço para que tudo se completasse o mais rápido possível. Mas infelizmente alguns não fizeram a obra com esse espírito e negligenciaram a obra na casa de Deus enquanto cuidavam das suas próprias casas.
Porém eles não estavam contentes nem prósperos seguindo seus próprios caminhos, os próprios recursos naturais pareciam revoltados contra eles. Tanto temporalmente quanto espiritualmente o povo desanimou e sua condição era deplorável. Muitos se enganavam pensando que não era hora de reedificar o templo de Deus (Ag 1:2). Mas nem mesmo nessas condições Deus abandonou seu povo e Ageu e Zacarias forma levantados ao ministério profético para encorajar os israelitas a fazerem a vontade de Deus com a certeza de seu amor e graça perdoadora. Eles foram levados a ver que a negligência das coisas do alto era a real raiz de suas condições e dificuldades e todos foram exortados a serem fiéis.
Se eles tivessem feito de edificar a casa de Deus sua primeira necessidade eles não estariam assim, mas mesmo depois de terem demonstrado serem indignos e infiéis, o Senhor os animou a voltar ao trabalho a partir da perspectiva espiritual e correta e que nesse caminho Ele os abençoaria. Em seu anseio de buscar o próprio bem encontraram o mal, pois buscavam satisfazer o egoísmo e abandonaram a obra que era da vontade de Deus, seu libertador do cativeiro (Ag 1:4-6 / 9-11). Subi e edificai a Casa do Senhor foi a ordem (Ag 1:7-8) para que o Senhor fosse glorificado. A mensagem foi recebida no coração dos líderes e do povo e sentiram a seriedade de Deus e de seu serviço. Não ousaram menosprezar as indicações do Espírito Santo (Ag 1;12) e o Senhor era com eles enquanto eles faziam a reconstrução do templo (Ag 1:13-14). As mensagens de Ageu e Zacarias despertaram no povo o desejo de fazer o possível pelo erguimento do templo e assim devemos também nos animar na tarefa de ergue o templo espiritual do senhor nesses dias últimos da história da terra.

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A reconstrução do templo



"Quem dentre vós é, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele e suba a Jerusalém de Judá e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel" Esdras 1:3


Quando os exércitos de Ciro chegaram diante dos muros de Babilônia os judeus que estavam atentos sabiam que seu cativeiro estava chegando ao fim. Havia mais de um século que essa situação havia sido profetizada por Isaías (Is 45) e seu cumprimento seria efetivo em breve para alegria dos Judeus que poderiam retornar à terra da promessa. Na maravilhosa forma como Ciro e seu exército entraram em Babilônia e a forma como a cidade foi dominada foi exatamente o que havia sido profetizado e isso era um sinal de Deus ao seu Povo mostrando que Deus guia os acontecimentos da História por amor de seu Povo e para sua libertação de qualquer jugo de opressão com que os homens os tenham prendido por inspiração e instigação de Satanás.
Associada à profecia da libertação do cativeiro estava a profecia de que Jerusalém seria reerguida e o templo fundado (Is 44:28). Não apenas nas profecias de Isaías o povo de Israel podia encontrar luz sobre esse momento de sua história, mas também no livro do profeta Jeremias havia várias menções aos planos misericordiosos de Deus para com seu povo errante (Jr 25:11-14 e 29:14). Daniel havia estudado essas profecias (Jr 29:10-13) e nelas confiava completamente (Dn 9:2) e orou para que o nome de Deus fosse vindicado e sua honra preservada e que todos aqueles que tinham pecado em Israel fossem perdoados (Dn 9:4-19). Após essa célebre e fervorosa oração Daniel foi visitado pelo anjo Gabriel e foi lhe concedida luz sobre o tempo profético que seria conhecido como “as 70 semanas” (Dn 9:24-27).
O céu se inclinou para ouvir a oração por perdão e restauração proferida por Daniel e as circunstâncias todas foram dirigidas de forma a cumpri-se os desígnios de Deus até que chegou o momento certo e o Senhor despertou o espírito de Ciro (Is 45:13) para compreender as profecias de que era objeto e o rei decretou a libertação dos judeus como resultado de sua comoção diante das Palavras da boca de Deus. O rei Ciro publicou em todas as nações seu desejo de libertação dos judeus convocando todos os dispersos a entregarem-se a obre de reconstrução de Jerusalém e da Casa de Deus em Judá (Ed 1:14) às despesas do império, sendo também devolvidos todos os utensílios que Nabucodonosor tinha roubado do templo de Salomão (Ed 6:3-5). A alegria de todos os que compreendiam a solenidade do que estava acontecendo era muito grande (Sl 126:1-3) e por todas as terras essa alegria foi experimentada.
Todos os que Deus despertou para a ação se colocaram em marcha, de volta para Jerusalém, cerca de cinqüenta mil para edificarem a casa do Senhor. Ciro investiu Zorobabel para ser o governador do grupo que retornava para a Judéia e a viagem perigosa e cansativa foi feita em segurança pela graça de Deus. Os chefes e depois todo o grupo deu ofertas voluntárias para o início da reconstrução (Ed 2:64-70). Antes de se estabelecerem no que restou de Jerusalém os israelitas fizeram um altar para sacrificar ao Senhor e celebraram a festa dos tabernáculos (Ed 3:1-6). O povo ansiava por perdão da parte de Deus e por manifestações de sua aceitação depois de tantos anos em cativeiro por causa de suas rebeldias e de seus pais.
A colocação da pedra fundamental foi testemunhada por muitos e expressões de louvor foram espontâneas e sinceras ao se entoarem as palavras “Louvai ao Senhor por que é bom, e sua misericórdia dura para sempre” (Ed 3:11). No meio dessa cena de alegria, alguns dos anciãos, já velhos, que haviam visto a glória do templo anterior choravam em alta voz e era difícil discernir a voz de choro e a voz de alegria no barulho feito pelo arrependido Israel (Ed 3:12-13).

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terça-feira, 7 de abril de 2009

A fornalha ardente e os últimos dias


"Qualquer que não se prostar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente" Daniel 3:6

O rei Nabucodonosor se entregou, por algum tempo, ao temor de Deus por causa de sua experiência descrita no capítulo 2 do livro de Daniel. O sonho sobre a sucessão de impérios universais tinha por objetivo fazer o rei de Babilônia compreender seu próprio papel na história humana bem como se compenetrar do fato de que somente Deus é um Rei Eterno, e somente seu reino subsiste para sempre. Contudo o coração de Nabucodonosor não estava ainda livre de ambição mundana e desejo de exaltação. Em sua prosperidade ele se entregou à idolatria com zelo e fanatismo.
Ele tinha sido profundamente impressionado pela frase: “Tu és a cabeça de ouro” (Dn 2:38) e lhe foi proposto fazer uma estátua semelhante àquela que havia visto no sonho e que fosse reverenciada pelos povos de seu domínio. Ele ficou lisonjeado e logo se colocou a cumprir o projeto audacioso. A simbólica representação que Deus lhe havia mostrado para exaltar o poder do Criador seria transformada num símbolo da exaltação do poder daquele que nada mais era que um mortal. De seus tesouros o rei mandou se fizesse a estátua de ouro. E quando ela estava pronta todos os povos foram reunidos ao seu redor para prestar homenagem a ela. Nesse dia as hostes das trevas pareciam ter prevalecido e seres humanos criados à imagem de Deus se reuniram para se ajoelhar diante de uma estátua inanimada e insensível.
Mas Deus não será derrotado jamais e pela experiência dos três amigos de Daniel seria Ele exaltado como Deus Todo-Poderoso que livra aqueles que nele confiam. Os hebreus se negaram a curvar perante a estátua e logo o rei foi informado disso. Eles foram levados à presença de Nabucodonosor e eles não se arrependeram de serem fiéis a Deus e essa fidelidade poderia lhes custar caro. O Rei mandou seus homens amarrem os jovens e os lançarem na fornalha ardente, mas nessa hora Deus não abandonou aqueles que foram fiéis. Lançados no meio de fogo, nem mesmo suas roupas se queimaram e eles andavam no meio do fogo (Dn 3:25) acompanhados da presença de um ser Celestial, o próprio Cristo. Os hebreus foram livrados do poder da maldade humana e do fogo e foram honrados diante de todos os que presenciaram essa cena e demonstração do pode infinito de Deus.
Como nos dias de Daniel e seus amigos Deus estará com aqueles que decidirem ser fiéis aos seus mandamentos quando todo mundo os declarar nulos e como eles foram libertos do mal, com poder e grandes manifestações de poder Divino, assim será com todos que amam a Cristo verdadeiramente. Podemos confiar que Nosso Grande Deus e Salvador, Cristo Jesus, fará por nós o impoissível para nos guardar da maldade humana aliada a perversidade satânica e para nos conceder livramentos na terra enquanto caminhamos em direção ao Lar celestial. Quaisquer que sejam as fornalhas modernas destinadas a provar os cristãos em seu caráter moral diante das coisas desta vida não poderão consumir e destruir os que pela graça de Deus e movidos por amor forem fiéis a sua Santa Lei (Êxodo 20:1-17).

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Nabucodonosor, Daniel e seus amigos


"O rei (Nabucodonosor) disse a Aspenaz, chefe dos eunucos, que trouxessem alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real quanto dos nobres ... versados nos conhecimentos e competentes para assistir no palácio do Rei" Daniel 1:3-4

No primeiro grupo de pessoas que foram levadas cativas da Judá para Babilônia, havia pessoas fiéis que não desonrariam a Deus por mais difíceis que fossem as condições na terra de seu opróbrio. Eles estavam dispostos a levarem o conhecimento do único Deus aos seus inimigos e não a se contaminar com as teorias, práticas e estilos de vida do paganismo. Na adversidade ou na prosperidade honrariam a Deus e por Ele seriam honrados. Os vencedores na visão humana se gabavam do poder de seus deuses contra o Deus dos Judeus e o Santo Senhor e Deus de Israel deveria refutar essa pretensão e interpretação simplista da situação por meio de seus filhos, que seriam fiéis e resplandeceriam na terra pagã pela fidelidade a Yahweh.
Nesse grupo de pessoas estava Daniel e seus 3 amigos. Eles seriam testemunhos do que jovens fiéis podem se tornar pela Graça de Cristo e em união com Deus, mesmo diante de situações grandemente desfavoráveis de vida. Daniel e seus amigos foram escolhidos por suas qualidades exteriores e de caráter para estudar e aprenderem a servir ao rei na corte real. Seus nomes foram mudados para nomes associados às supostas divindades de seus conquistadores. O rei não obrigou os jovens a abandonarem sua convicções pessoais ou religiosas, porém esperava que esse seria o curso natural no caminhos daqueles quarto jovens inteligentes e de boa aparência.
Logo no início de sua experiência lhes fora ordenado comer das iguarias da mesa real e nesse primeiro teste eles foram aprovados ao rejeitarem firmemente se contaminar com as comidas imundas e inadequadas que eram servidas a todos (Dn 1:8). Nesse propósito eles foram abençoados por Deus e foram libertos de serem obrigados a desonrarem seus corpos dedicados a Deus como templos do Espírito Santo. Eles honraram a Deus e pelo Altíssimo seriam honrados. Quando eles foram ser examinados pelo rei foram achados mais inteligentes e sábios que todos os outros (Dn 1:19). Na corte de Babilônia estavam reunidos homens de todos os lugares do planeta. Homens de grande conhecimento, talento e sabedoria. A idolatria e as falsas concepções a respeito de Deus eram também muito fortes e sua cultura e poder os tornava presunçosos e arrogantes. Mas mesmo nesse ambiente, os valorosos jovens hebreus não tinham rivais em força moral, espiritual ou em inteligência.

Pouco tempo após a chegada dos jovens hebreus à corte de Nabucodonosor iniciara-se uma série de acontecimentos que colocaria em evidência a grande diferença entre o Deus verdadeiro e os deuses falsos. O Rei teve um sonho que muito lhe perturbou e por não conseguir lembrar-se do sonho mandou chamar todos os experientes sábios de sua corte diante de si para lhe fizessem saber o sonho e sua interpretação. Os sábios de Babilônia tentaram envolver astuciosamente o rei e este ficou irado ao perceber a manobra desonesta e mandou matar todos os sábios de seu reino por sua incompetência evidente. Daniel e seus amigos deveriam morrer também, pois que eles também eram sábios da corte real. Quando viu a seriedade da situação, Daniel procurou saber o motivo da condenação e ao chegar ao conhecimento do caso do rei foi até seus amigos para fazer saber o caso aos seus amigos (Dn 2:17). Eles oraram ao Deus do céu e buscaram a presença de Deus que unicamente poderia salvar suas vidas e revelar seu poder supremo aos pagãos iludidos.
O Espírito do Senhor esteve sobre eles e de noite o mistério foi revelado a Daniel. Seu primeiro ato foi agradecer ao Senhor e depois intercede pelos sábios, ele concederia a resposta ao rei. O jovem cativo, pertencente a um povo derrotado e humilhado chega a presença de Nabucodonosor para lhe explicar as imaginações de sua mente e o sonho que Deus lhe dera e sua interpretação. O rei se espanta com a possibilidade de tal coisa acontecer e pergunta se Daniel podia fazer o que estava propondo (Dn 2:26). Daniel não se exalta a si mesmo, antes tenta elevar os olhos e o coração a Deus que unicamente merece honra e louvor. (Dn 2:28).
Daniel faz uma descrição minuciosa do sonho e dá sua interpretação com maestria e iluminação divina. O rei se convenceu das coisas que ouvira e caiu sobre seu rosto e adorou (Dn 2:46). O destino e história humana não estão nem mesmo minimamente longe do controle e supervisão do Eterno e soberano Deus que faz todas as coisas segundo os conselhos de sua própria vontade. Que essa compreensão possa sempre nos fortalecer a fé e ao estudarmos a história secular e a Palavra Sagrada de Deus possamos chegar cada dia mais perto do coração de Deus, nosso Pai.

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Cativeiro


"Nas mãos do Rei de Babilônia, serás entregue" Jeremias 37:17

Zedequias havia abandonado a Deus e buscado salvar sua vida e seu reino não pelo arrependimento para com o Senhor e pela submissão ao rei Nabucodonosor, antes ele enviou mensageiros ao rei do Egito que procurou vir ao seu encontro e nesse meio tempo os exércitos de Babilônia recuaram. O rei de Judá, com esperança pediu que Jeremias orasse pelo reino de Judá, mas a resposta era uma só: os caldeus voltarão e destruirão Jerusalém segundo a Palavra do Senhor.
Homens de Deus perceberam o perigo e esconderam a arca da aliança em uma caverna onde não foi perturbada desde esse dia. Jeremias servira a Deus por muitos anos e suas palavras foram confirmadas por sinais e confirmações da parte de Deus, então o profeta decidiu se ausentar do povo e ir para a terra de benjamim para receber em herança o quinhão que tinha no meio do povo (Jr 37:14) mas um homem mentiroso e filho do falso profeta Hananias lhe acusou de estar fugindo para os caldeus. Jeremias foi ferido e preso por causa desta falsa acusação (Jr 37:15). Somente após muitos dias o profeta foi levado ao rei e anunciou-lhe a Palavra do Senhor e depois disso foi colocado no átrio da guarda. O povo buscou a morte do profeta e declarou ser ele causa de desânimo entre o povo.
Lançaram então Jeremias no calabouço de Malquias de onde foi liberto por amigos, voltando ao átrio da guarda. Mais uma vez o profeta e o rei conversaram e a verdade foi esclarecida a Zedequias e ele foi exortado a confiar no Deus de Israel para que tudo lhe corresse bem (Jr 38:17-20). O rei, porém, não se humilhou perante Deus ou perante o povo, e a despeito de saber o caminho correto para preservar a si mesmo e à nação, avançou firmemente na direção oposta e sua fraqueza custou caro a ele e a toda a nação de Judá. Não demorou até que os invasores chegassem e prevalecessem contra o reino, a terra fora conquistada. O rei Zedequias foi levado para babilônia, seus foram furados e ele pereceu miseravelmente. Em Jerusalém, a casa do Senhor foi queimada com todos os seus preciosos vasos, os muros da cidade destruídos (2Cr 36:19).
Nesse processo Jeremias foi poupado por Nabucodonosor e ele mesmo lançou sua sorte com os mais pobres da terra. Muitos não estavam suportando as provas e decidiram voltar ao Egito mesmo contra o conselho inspirado do profeta. O povo não deu ouvidos à Jeremias e este profetizou que somente poucos, os que não se contaminassem no antigo palco de sua escravidão, voltaria de lá com vida para a terra de Judá (Jr 44:28).
O cativeiro tanto na Assíria quanto no Egito era resultado de um longo processo onde o povo de Deus negligenciou ouvir a voz do Senhor e recusou a se relacionar com seu Criador e libertador em amor. Triste demais é essa realidade e hoje muitas pessoas fazem o mesmo com perigo de se verem de repente presas por circustâncias terríveis como resultados de seguirem caminhos e tomarem decisões indepentendes de Deus ou contrárias à sua verdade revelada aos homens. Que as lições do tempo passado possa iluminar nosso presente para que possamos nos submeter a Deus em amor e vermos a salvação do Senhor e desfrutarmos suas bençãos em paz.
A terrível sorte do povo do reino de Judá teria sido insuportável não fossem as palavras do servos de Deus lhes alertando das causas de tudo que acontecera e que apontavam para a restauração do povo em sua própria terra. Por meio de Jeremias, Ezequiel e Daniel, o Senhor tornou claro seus propósitos de os conceder amor e graça e cumprir todas as palavras da Lei de Moisés. Suas antigas promessas, feitas aos que fossem fiéis, se cumpririam, visto que a Palavra de Deus permanece para sempre. Através da compra do campo de Anatote, já em controle dos babilônios, Jeremias desejava inundar o coração dos que decidissem pela fidelidade de esperança na certeza de que Deus não esqueceria seu povo e, após lhes ensinar o quão duro é se afastar de Deus e trocar suas verdades por mentiras, lhes restauraria como nação na terra da promessa. Não era sem perplexidade e sofrimento que Jeremias via a situação toda e depois de orar por mais luz diante da situação Deus lhe respondeu que Ele, o Senhor faria coisas maravilhosas por seu povo, para os restaurar a terra e para os salvar de seus pecados com salvação eterna.

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Relacionamentos modernos


"Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu" Cântico dos cânticos 6:3


Vivemos um momento interessante da história humana. Infelizmente, interessante, nao é nesse contexto um adjetivo positivo.Vivemos num momento de crise nos relacionamentos de uma forma geral e isso atinge de forma muito clara os relacionamentos entre homens e mulheres.
Homem e mulher, imagem e semelhança de Deus.
Uma só carne, um só coração, um só objetivo.
Felicidade e fidelidade.
Esses conceitos estão em descrédito na mente das pessoas.
As frustrações de vários tipos e formas se avolumam na história de muitas pessoas e elas pensam que amor real e fiel não existe de verdade!
Isso é interessante, o mundo está deixando as pessoas incrédulas numa área vital para a felicidade humana, e assim muitos estão em perigo de viverem essa vida de forma infeliz, pelo menos nessa área.
Muitos tentam suprir suas necessidades emocionais, sexuais e sentimentais de outras formas, que não em relacionamento fiel em amor verdadeiro, e têm colhido e semeado o pecado, maldade e frustração. Têm destruído seus próprios corações e caráter, e o coração e o caráter de outras pessoas.
A quantidade de pessoas que se machucam e frustram por não encontrar o amor é imensa! e tem alguma coisa muito séria por detrás disso.
Existe por parte de alguns a cômoda alternativa de culpar o diabo ou a Deus. Esses dois super poderes estariam atrapalhando suas vidas!
Claro que o diabo está ativo tentando destruir tudo, mas também é verdade que os planos de Deus não podem ser frustrados e isso é verdade absoluta! Mas poucos pensam que o erro pode estar em si mesmos.
Não digo que estamos escolhendo gostar das pessoas erradas.
Nem digo que escolhemos assim de forma consciente de quem gostamos.
Mas digo que todos podemos tomar as rédeas de nossas vidas e se escolhermos com sabedoria e iluminação divina as diretrizes de nossa vida sentimental seremos felizes.
Antes de sermos fiéis à alguém que um dia existirá em nossas vidas (falo com os solteiros e solteiras) devemos ser fiéis a Deus.
Enquanto não o formos seremos facilmente enganados e seduzidos ao erro.
Nosso coração não se inclina naturalmente ao bem, nem nessa área nem em qualquer outra.
Da mesma forma como é mais fácil ser mentiroso que verdadeiro, é mais fácil se apaixonar pelos motivos errados do que pelos certos.
Esquecemos disso, e tornamos nossos objetos de desejo e bem querer como se fossem objetos de amor.
Um amor irreal que não bate com a descrição do amor verdadeiro, algo sem ciúmes, sem malicia, sem maldade e plenamente correspondido.
Muitos não são correspondidos e insistem que amam e estão diante do amor de suas vidas.
Não, quando você conhecer o amor de sua vida, o amor despertará.
Provavelmente isso não ocorrerá em um segundo, mas quando o amor verdadeiro e mútuo despertar ele durará a eternidade.
Hoje, as pessoas trocaram o ideal do amor verdadeiro, pelo ideal da paixão arrebatadora que os dá calafrios.
E essas pessoas tem colhido separação, desprezo, indiferença e decepção amarga e profunda.
A Bíblia diz que não devemos nos conformar com essa século e com as coisas que nele são normais.
O texto bíblico de cânticos 6:3 diz que o amor verdadeiro entre homem e mulher é vivido entre dois lados, e não de um lado só.
Não aceito como amor (homem X mulher) verdadeiro nada que fuja desse padrão...
Você aceita?
"Eu sou do meu amado e o meu amado é meu"
diz a Palavra de Deus.


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Zedequias e o povo de Judá


"Ouve, te peço, a Palavra do Senhor, segundo a qual eu te falo; e bem te irá, e será poupada a tua vida" Jeremias 38:20

Zedequias, no início de seu reinado, contava com a confiança de Nabucodonosor e acima do rei da Babilônia, o rei tinha a Deus como seu ajudador através dos conselhos do profeta Jeremias. Tivesse ele se submetido ao rei do império invasor conforme era-lhe ordenado pela Palavra do Senhor, e muitos dos que já haviam sido levados cativos à Babilônia teriam sido postos em terreno vantajoso e os terríveis resultados do cerco que viria mais tarde pela infidelidade de Zedequias teria sido evitado. Rei, sacerdotes e povo, tanto entre os que foram levados cativos como entre os que ficaram em Judá, foram aconselhados a se submeterem ao poder temporário de seus inimigos e isso só poderia ser feito através de humilhação pessoal diante do cativeiro. Essa humildade e submissão, porém, não são naturais no coração humano e Satanás, conhecedor dessas verdades e aproveitando-se das circunstâncias, instigou falsos profetas à insolentemente pregarem que o reino lhes seria facilmente e brevemente restaurado.
Através de um caminho fácil o povo esperava ser liberto, sem arrependimento dos pecados que levaram ao cativeiro e sem reforma. A Palavra do Senhor foi enviada a todos acautelando os atentos a não darem atenção aos falsos profetas (Jr 29:8) e Jeremias profetizou o retorno deles à Jerusalém em 70 anos (Jr 29:10) e essa Palavra não falharia.
As esperanças excitadas pelas profecias falsas tornariam excessivamente amargas as experiências do povo que se inclinasse a desprezar a Palavra de Deus e acreditar nas mentiras dos homens. Qualquer manifestação de desagrado diante da condição em Babilônia como qualquer ato rebelde poderia conduzir a situações mais difíceis para a permanência ou mesma para a própria sobrevivência na terra do cativeiro e Deus queria que seu povo tivesse paz, ainda que tivessem que sofrer por sua obstinada rebelião contra o céu.
Os falsos profetas guerreavam contra Jeremias e suas mensagens enganando o povo. Deus castigou notavelmente alguns desses que assim ousaram tentar estorvar a obra de Deus através de seu servo. Mesmo as nações vizinhas a Israel foram avisadas a não se insurgirem contra o império Babilônico (Jr 27:2-3), pois Deus os havia entregado nas mãos de Nabucodonosor (Jr 27:7) e terríveis seriam os juízos sobre indivíduos ou povos que não aceitassem isso, motivados pelos falsos profetas (Jr 27:8-11).
Os representantes das nações e os filhos de Israel estavam numa situação difícil entre mensagens contraditórias que clamam autoridade divina (Jr 28:1-3 e 13-14) e todos deveriam escolher bem o caminho que iriam seguir. O falso profeta Hananias se colocou falsamente em nome do Senhor e sofreu as conseqüências por mentir em nome do Altíssimo (Jr 28:15-17). Zedequias conseguiu se manter no poder como vassalo e renovou seus votos de submissão aos rei de Babilônia mas esse pobre e infeliz pecador não deu ouvidos à Palavra do Senhor, não se converteu a Deus e se rebelou contra Nabucodonosor (2Cr 36:12-13).
Jeremias pregava ao povo que ficara em Judá e Deus suscitou o profeta Ezequiel para profetizar entre os que estavam cativos em Babilônia. O profeta na terra do cativeiro demonstrou a todos a loucura de se confiar nas palavras dos falsos profetas e a terrível amargura que seria resultado disso. Ele profetizou através de diversos símbolos o cerco futuro de Jerusalém e sua destruição. Ezequiel viu em visão as abominações dos israelitas dentro do templo de Jerusalém e sua vergonhosa idolatria ateísta que dizia: “O Senhor não nos vê, Ele abandonou a terra” (Ez 8:11-12) e havia maiores abominações que estas diante do Senhor por parte daqueles eu deveriam ser a luz do mundo (Jr 23:11 e 2Cr 36:14).
O dia da condenação de tal povo se aproximava velozmente.

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