terça-feira, 31 de março de 2009

A condenação iminente

A condenação iminente
Nos primeiros anos do reinado de Jeoaquim as palavras dos profetas, que indicavam a destruição de Judá, estavam prestes a se cumprir. O império Babilônico estava surgindo e lançava suas sombras sobre todas as nações em seu redor e seria instrumento da ira de Deus contra Judá por causa de sua infidelidade irremediável. Os exércitos de Nabucodonosor levariam cativos os filhos de Judá para longe da terra de seus pais e desolariam o país quase completamente. Jerusalém seria totalmente destruída assim como o templo de Salomão e nunca mais Judá ocuparia a posição que dantes ocupava entre as nações do antigo Oriente.
Muitas mensagens do céu eram enviadas ao povo e aos sacerdotes e governantes de Judá através de Jeremias e foram dadas amplas oportunidades de salvação e libertação dos tamanhos perigos que estavam ainda por vir. As palavras dos homens eram mais respeitadas do que as palavras de Deus (Jr 35:6-17) e isso servia de exemplo e ensino para que a nação pudesse olhar a si mesma e se arrepender e de mudar de rumos, mas Israel ainda assim se recusou em seguir o Senhor. O povo trocou a verdade pela mentira e desprezou a ação do Espírito Santo e a Palavra de Deus. Houve, porém, pessoas que se entregaram ao Senhor e as mensagens de Juízo e condenação foram misturadas com lampejos de esperança, restauração e glorioso livramento. Essas promessas de restauração foram alegremente recebidas e cridas por aqueles que haviam se decidido firmemente serem fiéis a Yahweh.
Os escritos de Jeremias foram benção ao povo de Deus e deles Daniel tiraria conforto e certeza de que Deus lhes levaria de volta à terra prometida. A despeito da terrível condição do povo e da ignorância prevalecente em seus tempos Jeremias exaltava a justiça e a misericórdia de Deus mesmo quando seus juízos caíam sobre Judá e pregou essas verdades por todo o reino e todos tiveram oportunidade de ouvirem a Palavra de Deus da boca de seu servo. Enquanto isso o rei estava ocupado em futilidades (Jr 22:14) e muitos do povo seguiram o mesmo caminhos. O profeta denunciou o rei (Jr 22:13-19) e exortou o reino todo por muitos anos para que se convertessem e confiassem somente na misericórdia de Deus. Porém. Deus conhecia a extensão do pecado e da falta de arrependimento do povo e deu a sentença do cativeiro por meio de Nabucodonosor (Jr 25:8-11) rei da babilônia.
Jeremias anunciou a mensagem do juízo divino (Jr 19) e foi preso por causa de seu testemunho e continuou a pregar mesmo privado da liberdade. Nesse tempo Deus mandou o profeta escrever todas as palavras do Senhor num livro e Baruque lhe ajudou nessa tarefa (Jr 36:4). A Palavra do Senhor foi cuidadosamente escrita em um livro e quando este ficou pronto Jeremias mandou Baruque ler todas as suas palavras o templo e tinha esperança de que o povo se convertesse e escapasse da ira do Senhor que estava acesa contra eles (Jr 36:7-9). O povo ouviu as palavras de Deus e a notícia chegou ao rei que também tomou conhecimento de todas as palavras do Senhor, mas em desdém e desprezo jogou o livro no fogo (Jr 36:23). O rei nem os príncipes temeram a Deus e queimaram as palavras de repreensão contra o pecado mesmo diante do rogo de poucos fiéis entre eles (Jr 36:25). O rei tentou matar Jeremias e Baruque, entretanto o Senhor protegeu seus servos (Jr 36:26).
O objetivo de Deus era que o povo ouvisse sua Palavra e se convertesse e não sofresse o castigo do cativeiro mas eles escolheram o pecado e sofreriam a consequência dessa escolha (Jr 36:30-31). Deus ordenou a seus servos que reescrevessem todas as palavras que o rei havia queimado e ainda acrescentou várias palavras e profecias semelhantes (Jr 36:32). Não existe segurança no pecado e no desprezar a Palavra de Deus, mas certamente essa segurança existe ao ouvirmos as palavras dos profetas de Deus e as colocarmos em prática.

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